Para Pacientes

Afinal, por que dormimos? - pela Dra. Carmen Hoyuela

Não sabemos exatamente o motivo, mas a ciência tem certeza de que dormir faz bem para o corpo, nos deixando mais produtivos e felizes. 

O sono tem um papel importante na promoção da saúde. Pesquisas na última década documentaram que os distúrbios do sono têm uma influência poderosa sobre o risco de doenças infecciosas, sobre a ocorrência e progressão de várias doenças importantes, incluindo doenças cardiovasculares e câncer, e também na incidência de depressão.

É essencial para a recuperação da fadiga, para a reparação de tecidos (por exemplo, músculos esqueléticos) e consolidação da memória. 

Indivíduos com privação total ou parcial de sono, por vontade ou imposição social, podem desenvolver alterações de humor, ter memória prejudicada e habilidades cognitivas reduzidas, alterações no sistema imunológico e queixas somáticas relacionadas à dor.

Para acordar bem é preciso dormir o suficiente, mas o que é o suficiente? A quantidade de sono é individual e varia conforme a faixa de idade: os bebês, por exemplo, precisam de 14-17 horas de sono por dia; os adolescentes entre 8-10h, já os adultos entre 7-9h e os idosos entre 7-8h de sono por noite. A recompensa vem no dia seguinte!

Ter o hábito de dormir menos de seis horas deve ser motivo de preocupação. Ter uma boa noite de sono, além de evitar inúmeros problemas de saúde, de memória e melhorar a capacidade de cognição e produtividade, também evita todos aqueles outros efeitos colaterais de uma noite mal dormida, como mau humor, sonolência excessiva diurna e indisposição, além de que o sono insuficiente, tanto em quantidade como em qualidade, é preditivo de dor.

Autoria: Dra. Carmen Hayuela
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