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O que estou estudando? - Por Dr. Braz Campos Durso

A literatura científica tem destacado que a sinalização recíproca entre células imunocompetentes no sistema nervoso central (SNC) atua como um fenômeno-chave sustentando os mecanismos de dor patológica e dor crônica. Vários estudos levaram a uma apreciação da sinalização bidirecional que ocorre entre os neurônios e uma série de células imuno-competitivas presentes no SNC, incluindo células da glia (micróglia, astrócitos e oligodendrócitos), células endoteliais, macrófagos perivasculares e células T infiltradas. 

Observa-se que o processo de excitabilidade neuronal pode ser aprimorado de forma intensa tanto pelos neurotransmissores clássicos derivados dos neurônios quanto por mediadores imunes que são liberados pela micróglia e astrócitos residentes no SNC, além de células infiltradas como as células T. Sabe-se agora que essas células são muito mais do que espectadores passivos ou componentes da matriz extracelular e demonstraram a capacidade de modular a neurotransmissão no SNC. Esse relacionamento pode ser mais bem descrito como a interface neuroimune.

Prof. Braz Campos Durso estuda estes mecanismos e relatou sua experiência na edição número XII do Jornal da SBDOF. Você pode fazer download aqui.

Boa leitura!
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